A entrada no mercado de trabalho nunca é uma tarefa fácil. E, com tantas informações e direcionamentos, pode ficar um pouco confuso entender qual a melhor opção para os menores. Será que é como jovem aprendiz?!
Então, se você tem entre 14 e 24 anos e deseja conhecer sobre oportunidades técnicas para qualificação, chegou a hora de descobrir mais sobre esse cargo.
Entenda o que é, conheça a lei que o ampara, descubra qual o salário, direitos, função e como montar um currículo para Jovem Aprendiz. Continue a leitura e descubra com o blog Carreira & Sucesso.
Vamos conferir?!
O Jovem Aprendiz, também conhecido como Lei do Aprendiz, é uma modalidade de emprego que busca a capacitação, orientação e inserção de pessoas de 14 a 24 anos no mercado. Esse programa tem como meta a redução dos índices de oportunidades que deixam de ser dadas a quem não tem experiência.
Esses jovens, que obrigatoriamente precisam estar frequentando o ensino fundamental ou médio, executam tarefas e atividades em empresas públicas ou privadas.
Para as empresas, significa a oportunidade de contar com uma mão de obra desenvolvida conforme os seus critérios e cultura, por meio de uma estratégia de responsabilidade social que considera o aprimoramento e qualificação dessas pessoas.
E para o jovem aprendiz, é claro, resulta em uma chance de fortalecer esse desenvolvimento na área, com uma rotina condizente com o seu perfil e com a oportunidade de conquista de sua primeira chance no mercado de trabalho.
No fim desse período de experiência é concedida uma certificação, responsável por comprovar e atestar a qualificação desenvolvida, que trará um valor maior e diferencial ao currículo desse colaborador.
Curioso para conhecer quais os principais critérios do programa? Veja os requisitos que o tornam apto:
A Lei de n.º 10097/2000 é a responsável por estabelecer e delimitar os principais direcionamentos para o Programa de Jovem Aprendiz. Mas é necessário também considerar as mudanças implantadas pelo decreto de n.º 11.061/2022, que altera pontos fundamentais.
Confira a seguir os principais termos em validade:
O contrato de aprendiz é entendido como um acordo trabalhista especial, em que os principais direitos e deveres precisam estar expressamente elencados.
Confira a seguir os principais termos em validade:
Sim, o aprendiz tem direito a aproveitar as férias após ter completado 1 ano de prestação de serviços na empresa contratante. E a organização tem até 12 meses após essa data para ajustar e conceder o período de descanso.
Se você ainda for menor de idade, é orientado a tirar esse repouso em uma data condizente com a época de suas férias escolares, preferencialmente.
O período total é igual a de outras categorias: 30 dias de descanso remunerado, com um adiantamento do salário.
O salário para o aprendiz vai ser calculado considerando os cálculos do salário mínimo. Entram nessa soma questões como quantidade de dias trabalhados, porte da empresa e onde se localiza.
No Brasil, a média para a categoria gira em torno R$ 660,00, podendo atingir até R$ 1.500,00, a depender da região.
Se você ainda for menor de idade, é orientado a tirar esse repouso em uma data condizente com a época de suas férias escolares, preferencialmente.
O período total é igual a de outras categorias: 30 dias de descanso remunerado, com um adiantamento do salário.
As funções desempenhadas são estabelecidas conforme as necessidades e campo de atuação da empresa, mas precisam respeitar, acima de tudo, o caráter educacional e de qualificação dessa modalidade.
Muitas delas acabam indo para uma área administrativa, mas não há uma limitação com relação a isso, desde que se respeite a carga horária máxima estipulada e que seja preservado o bem-estar e saúde do aprendiz.
É por meio das demandas que esse profissional em início de carreira terá a noção de como seu papel será executado dentro da área que a atua. E, em geral, cabe ao estudante tarefas como:
Todas as ações dadas a alguém que exerce o período de aprendizado focam no aperfeiçoamento e ensinamento. São nessas tarefas cotidianas que o perfil profissional pode ser direcionado.
Afinal, elas permitem a obtenção de amplo conhecimento, formando e moldando esse jovem a sair apto para o mercado de trabalho.
O trabalho do menor aprendiz não pode ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
Há também mais uma restrição, onde não podem atuar em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
Sim. Não está prescrito na lei nenhum ponto que ressalta a proibição do trabalho online ou remoto para esses estudantes, cabendo às partes o critério de respeitar as cargas horárias.
Por isso, se o jovem aprendiz quiser, pode exercer as funções no regime home office, dentro das normas da organização.
Para isso, o ideal é que você busque por vagas específicas para essa modalidade. Além disso, lembre-se que precisa estar em um ambiente onde possa se concentrar e com uma internet estável.
O programa apresenta vantagens tanto para os estudantes quanto para seus contratantes. Afinal, sabemos o quanto a falta de experiência profissional prévia se mostra como uma das principais limitações para jovens de todo o país.
Essa oportunidade vem com o intuito de amenizar essa barreira, ofertando uma prática e conhecimentos de qualidade, que se mostram como um importante amadurecimento e fortalecimento desse colaborador.
O campo pessoal de crescimento e desenvolvimento também é impactado com essa perspectiva, que o levam a ampliar e enriquecer suas ações, disciplina, responsabilidades e aptidões técnicas e comportamentais.
Os contratantes que aderem essa modalidade contam com vantagens como: